quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Sem título


Há que escrever... não sei bem o quê, mas a necessidade existe e é latejante e começa a magoar.


Não sei bem o quê, tanta coisa a acontecer. Eu não quero fazer exames; eu gosto de tardes no café, ainda que estivesse frio e eu tenha fumado um terço de um cigarro, coisa que faz mal aos pulmões. Ainda que a vã esperança se tenha desvanecido; como sempre, como de costume.


Atrevo-me a dizer que gosto de ter esperança, mas não gosto, não posso gostar... como dizia o Albert, "o homem absurdo não tem esperança". Ter esperança é admitir que há algo de ordenado, um 'após' que vem depois de um 'antes', que vem curar qualquer coisa, tratar de qualquer coisa e pôr qualquer coisa bem, no sítio certo. Mas não; a previsão diz que está tudo trocado e eu acredito. A confusão e o caos reinam, não há princípio ordernador e o fim é sempre pior do que o início.


Não, não lhe dou importância; claro que não lhe dou importância! Não quero dar importância a nada. Nada tem importância; a vida é um sonho. Não tarda hei-de acordar... não tarda muito e eu acordo...

1 comentário:

Pearl disse...

Eu cá não tenho esperança que as coisas me aconteçam, simplesmente as quero, as desejo, não sei se é assim que funciona mas pronto... A palavra esperança associo-a, por defeito, à religião, e como eu não sou muito dada a essas coisas, risquei-a do meu dicionário. Pode ser e, tal como já te disse, se quisermos muito uma coisa que a tenhamos, senão olha...merda...lol. Não digo nada de jeito...é o cansaço...mas sabes que te adoro, xim?
Beijuuuussss